sábado, 25 de fevereiro de 2012

Interpretação de filme

Abaixo vocês poderão ler mais algumas intepretações de filmes ,já passados na escola Maria Anália Mendes Ferreira ,de Cachoeira da Prata,MG,elaboradas pelo meu colega de trabalho Werley Abreu.Aproveitem!! São interpretações ótimas para se trabalhar em sala de aula com grupos de alunos.Os filmes são atuais e sempre passam algum valor para os alunos.Como sempre,Werley Abreu,surpreendendo os colegas.Muito obrigada pelo apoio.



Interpretação: A Viagem do Peregrino da Alvorada -


1. No início do filme, Edmundo diz que está em Londres “brigando” com Eustáquio Clarêncio Mísero e acrescenta que ele bem merece o nome que tem.
a) Quem é Eustáquio Clarêncio Mísero?
R. É o primo de Edmundo.

b) A que parte do nome do garoto Edmundo estava se referindo? Por quê?
R. “Mísero”, porque essa palavra tem um sentido pejorativo, que pode significar, por exemplo, insignificante.

c) Por que Edmundo e Lúcia estavam na casa do Eustáquio?
R. Porque os pais deles haviam viajado para os EUA e, assim, deixaram os meninos com os tios.

2. A parte da história que se passa no mundo “real” acontece em meio a um fato histórico muito turbulento da história da humanidade. Que fato histórico é esse?
R. A segunda guerra mundial.

3. De acordo com o filme, Edmundo e Lúcia eram bem tratados na casa em que estavam morando provisoriamente? Justifique com passagens do filme.
R. Não. O tio não responde a Lúcia quando essa lhe dirige a palavra e o primo Eustáquio, além de maltratar os dois, lembra-lhes a todo o momento de que eles são “intrusos” naquela casa.

4. Levante hipóteses: “Por que Eustáquio era tão rude com Edmundo e Lúcia em sua casa?”
R. Pessoal. (sugestão: Porque era egoísta e não gostava de dividir suas coisas com os dois.
Podemos também perceber que ele perdeu a sua privacidade com a chegada de Edmundo e Lúcia.

5. O que você achou da atitude de Eustáquio para com Lúcia e Edmundo enquanto esses estavam morando em sua casa? Justifique.
R. Pessoal.

6. Nárnia é uma terra imaginária. Em uma parte do filme o comandante do Peregrino da alvorada diz que a parte do mapa marítimo em que não há nada representa uma parte do mar que ainda não foi mapeada, ou seja, que é desconhecida. Ainda, em relação a esse trecho desconhecido, ele diz ter ouvido que lá existem monstros, como por exemplo, serpentes marinhas. Eles também acreditavam que o mundo poderia acabar naqueles lugares e que o mar terminaria de uma vez, como em uma esquina.
a) Esse temor dos “narnianos” faz sentido no nosso mundo real? Justifique.
R. Pessoal. (Espera-se que o aluno dê uma resposta negativa, pois hoje o mar é bem conhecido pela humanidade).

b) Ainda em relação ao mundo real, mas em uma época diferente: a das grandes navegações e descobertas (século XVI), o temor dos narnianos tinha algum sentido para a humanidade nessa época? Justifique.
R. Pessoal. (Espera-se uma resposta positiva, que pode ser amparada pela História).

7. Em uma parte do filme, Edmundo dá uma ordem a Drinian (capitão do navio), mas esse não obedece a ele.
a) Por que Driniam não obedeceu prontamente às ordens de Edmundo, que era um dos reis de Nárnia?
R. Porque Driniam reconhecia a questão da hierarquia e, naquele navio, quem era o superior era o príncipe Caspian.

b) Você achou correta a atitude de Drinian? Por quê?
R. Pessoal. (Deve discorrer sobre a necessidade ou não da existência da hierarquia)

[Será que o príncipe Caspian se importava com a questão da hierarquia?]

8. Em uma cena do filme é abordada a questão da escravidão. Nessa parte podemos ver um caderno em que há a anotação de números contábeis, ficando claro que as pessoas eram tratadas como mercadorias. Nessa parte podemos perceber que pais e mães são separados dos filhos e que um rei, de uma hora para a outra, pode tornar-se um escravo.
a) Embora o enunciado acima se refira a uma obra de ficção, podemos notar uma semelhança entre o que foi descrito e a história do Brasil colonial.
Que semelhança é essa e o que vocês pensam sobre essa parte da história do seu país?
R. Pessoal.

b) Na opinião do grupo, como os fatores “políticos”, “econômicos”, “religiosos” e “culturais” podem influenciar na escravização de um povo? Observem os dois lados: escravocratas e escravos.
R. Pessoal.

9. Relembre o episódio envolvendo os “Tontópodes”:

Eles raptaram a Lúcia para que essa quebrasse o feitiço de que eles eram vítimas. Nesse episódio podemos perceber a importância da leitura.
a) Como podemos perceber a importância da leitura de acordo com esse episódio?
R. Os tontópodes eram escravos do feitiço apenas por não saberem ler, pois, se quisessem, teriam acesso ao livro de feitiços, mas isso de nada lhes adiantaria.

b) O filme retrata uma época distante e um lugar fictício. Discutam em grupo e levantem hipóteses: “Hoje em dia, que prejuízos pode ter uma pessoa analfabeta? Justifiquem.
R. Pessoal.

10. De acordo com o filme, o mal que havia na Ilha Negra tentava corromper todo o bem para roubar a luz do mundo. O mal tentaria as pessoas. Por isso, Coriakin (o mago) diz a eles para não caírem em tentação e acrescenta: “Para derrotar as trevas vocês precisam primeiro derrotar as trevas dentro de vocês.”
a) Discutam em grupo e deem uma explicação sobre o porquê de o bem estar sempre associado à luz (claridade) e o mal à escuridão na maioria das histórias.
R. Pessoal.

b) A fala de Coriakin “Não caiam em tentação” também é encontrada na mais famosa oração cristã. Que oração é essa? Para o grupo, o que é cair em tentação e como podemos evitar cair em tentação?
R. O pai nosso! /. Pessoal.

Ainda, de acordo com Coriakin, o mal, para triunfar, aproveitava-se das trevas que já estavam dentro das próprias pessoas.
c) Quais eram as “trevas” que havia dentro da Lúcia?
R. A falta de confiança em si mesma. A vaidade.

d) Como o mal utilizou a fraqueza de Lúcia?
R. Fazendo-a viver uma realidade diferente, em que ela se imaginava como gostaria de ser.

e) Como Lúcia venceu a “tentação”?
R. Além de receber conselhos do próprio Aslam, ela percebeu que o que desejava não a faria feliz de verdade; seria apenas um engano.

f) Qual foi a “tentação” pela qual passaram Edmundo e Caspian?
R. Pela vaidade. Eles tiveram aflorada a vontade de ter o poder, de ter o domínio sobre os outros. Também passaram pela “ira”.
g) Ainda, em relação à “tentação” enfrentada por Edmundo e Caspian, respondam:
O mal criou ou apenas aflorou o desejo dos dois jovens? Justifiquem.
R. Pessoal.
11. Em uma parte do filme, Eustáquio transforma-se em um dragão.
De acordo com Edmundo aquilo aconteceu porque ele foi tentado pelo tesouro.
De acordo com o grupo, hoje em dia as riquezas ainda “tentam/corrompem” as pessoas? Justifiquem (Se possível com exemplos).
R. Pessoal.

12. Eustáquio sempre desprezava o ratinho Ripchip, mas foi esse um dos que mais o ajudaram quando ele virou dragão.
Uma fala de Ripchip foi muito inspiradora para Eustáquio: “Coisas extraordinárias acontecem a pessoas extraordinárias. Vai ver é um sinal e você tem um destino extraordinário que nem imaginava.”




13. Eustáquio diz que foi um dragão melhor do que um menino.
a) Por que ele chegou a essa conclusão?
R. (Sugestão). Porque ele apenas passou a fazer o bem quando se transformou em dragão.

b) Vocês concordam com Eustáquio quando ele diz que foi melhor como dragão do que como menino? Justifiquem.
R. Pessoal.

14. No final do filme, Caspian, Edmundo e Lúcia renunciam ao desejo de ir para o país de Aslam (que podemos associar ao paraíso) para cumprirem alguns deveres.
a) Quais eram os deveres deles?
R. Caspian tinha o dever de governar Nárnia e os dois jovens, o dever familiar.

B) O que vocês acharam da atitude deles? Justifiquem.
R. Pessoal.

15. Ao partir para o país de Aslam, Ripchip deixa a espada e diz que não precisará mais dela. Com isso, o que podemos pensar sobre o país de Aslam?
R. Que lá não há guerras, é um país de paz. Enfim, um paraíso.

16. Como ficou a relação entre Eustáquio, Lúcia e Edmundo no final do filme? Por que isso aconteceu?
R. Eles tornaram grandes amigos e passaram a se respeitar. Isso aconteceu porque eles criaram laços de amizades.

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